Cada palavra que sussurro
Aconchegada em carinhos e suspiros
Tenta levar em si, profunda quanto o olhar,
A verdade do Sentir
Relembrando Momentos que sinto estão para vir...
Interrogo-me quando, sentido-os certos, sentindo-os perto e
Nesse momento, esbater-se-ão as sombras e o passado será só isso
A Felicidade estará à mão e um novo mundo no teu sorriso...
(Ricardo Silva, 2008)
Can you see what I see?
Can you feel waht I feel?
I know you do...
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Nos dias em que apetecem desenhos animados...
It's... self-explaining...
But no cheating: from the begginning down!
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Junho...
" - Posso fazer-te uma pergunta?
- Todas...
- O que fazes em Junho do próximo ano?"
Devo ter repetido estas palavras que vou dizer de seguida uma infinidade de vezes nos últimos tempo mas, há coisas que não se explicam! O Caminho de Santiago? Contigo? É quase perfeito demais para acreditar...
Mas cada vez mais acredito no que se segue...
- Todas...
- O que fazes em Junho do próximo ano?"
Devo ter repetido estas palavras que vou dizer de seguida uma infinidade de vezes nos últimos tempo mas, há coisas que não se explicam! O Caminho de Santiago? Contigo? É quase perfeito demais para acreditar...
Mas cada vez mais acredito no que se segue...
" Conta a lenda grega que Zeus teria criado um ser único em sua existência, chamado Andrógeno. Esse ser era infinitamente feliz, pois era completo... era um homem e mulher no mesmo corpo e assim tinha poderes incalculáveis. Foi a maior cria¢ão de Zeus... um ser completo e único a ser feliz no mundo mortal. No entanto, com o passar dos tempos, Zeus observava a crescente Felicidade da sua criação e começou a inveja-los. E era tão grande essa inveja que chegou a pensar matá-los. Porém, se os matasse, que o iria admirar aqui na Terra? Mas, eles teriam de pagar o pre¢o... foi então que Zeus pensou numa vinganca. Mas não uma vingan¢a comum, uma que valesse por toda a eternidade, por todas as gera¢ões. Então, Zeus deu-lhes o maior castigo que um mortal poderia suportar... separou-os ao meio, e assim homem e mulher, que antes habitavam o mesmo corpo e eram completos, dividiram-se pela eternidade e espa¢o...
Nisto... e em ter encontrado a minha outra metade!
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Saddening...
"Todos temos pessoas que adoramos... Hoje, uma dessas pessoas perguntou-me de chapa:
- Que fizeste ao meu primo? Ele não está aí...
Contei-lhe... Contei-lhe uma história de Princesas e pessoas feias, de ostras e tesouros em forma de Pérola, de Rosas e redomas... E perguntei:
- Porquê?
Olhou para mim com aquela expressão que tão bem conheço:
- Também fui... também sou assim... E não foi assim há tanto tempo. E ainda hoje luto para me convencer que eu sou assim como me vês, não como pensava que era. Deixei-me enlear uma vez, por alguém que não me trouxe bem nenhum... Prendeu-me com fios invisíveis, mas mais fortes do que poderia imaginar... Quando as coisas corriam bem, era por ele... quando corriam mal, a culpa era minha...
Senti a dor passar no olhar desta prima que trago no coração, quis que ela parasse de falar, levantei a mão para ela.
- Deixa estar primo, também me faz bem falar disto. A culpa acabava por ser sempre minha, nunca trazia nada de bom... Estás a perceber primo... As coisas boas estavam, erradamente todas associadas à mesma pessoa e eu não acreditava que nada de bom me pudese acontecer... Houve uma altura em que ele saiu da minha vida... E eu continuei a acreditar que nada de bom me poderia acontecer...
Os meus olhos brilhavam, vi uma lágrima sulcar-lhe o rosto, sorriu-me.
- Depois apareceu o meu mais que tudo.
- O...?
- Sim, o teu futuro primo! No início... Foi complicado... Ele era maravilhoso e eu sabia que não havia nada de bom que eu pudesse trazer... Não tinha nada de bom, não trazia nada de bom comigo... E ele tentava, insistia e voltava a tentar... Demorou quatro meses para me convencer, para me fazer duvidar das minhas certezas...
Abracei-a com todas as forças...
- Quatro meses? Não me importo de esperar uma eternidade... Para fazê-la acreditar...
- Em quê?
- Tens a noite toda? - rimos - Só mais uma coisa
- Diz...
- Uma pergunta que deve ser simples: És feliz?
- Muito!
A energia, a prontidão, o brilho no olhar com que disse isso... Não deixou dúvidas..."
Mais uma vez a conversa foi mais ou menos assim... aliás, as conversas! A uma agradeço por me ter dado o "outro lado" e me ter dito para perseverar, a outra agradeço a espontaneidade, o brilho no olhar, o mostrar-me que há Felicidade mesmo quando as coisas não correm tão bem quanto quereriamos...Obrigado às primas mais maravilhosas que uma pessoa pode ter...
- Que fizeste ao meu primo? Ele não está aí...
Contei-lhe... Contei-lhe uma história de Princesas e pessoas feias, de ostras e tesouros em forma de Pérola, de Rosas e redomas... E perguntei:
- Porquê?
Olhou para mim com aquela expressão que tão bem conheço:
- Também fui... também sou assim... E não foi assim há tanto tempo. E ainda hoje luto para me convencer que eu sou assim como me vês, não como pensava que era. Deixei-me enlear uma vez, por alguém que não me trouxe bem nenhum... Prendeu-me com fios invisíveis, mas mais fortes do que poderia imaginar... Quando as coisas corriam bem, era por ele... quando corriam mal, a culpa era minha...
Senti a dor passar no olhar desta prima que trago no coração, quis que ela parasse de falar, levantei a mão para ela.
- Deixa estar primo, também me faz bem falar disto. A culpa acabava por ser sempre minha, nunca trazia nada de bom... Estás a perceber primo... As coisas boas estavam, erradamente todas associadas à mesma pessoa e eu não acreditava que nada de bom me pudese acontecer... Houve uma altura em que ele saiu da minha vida... E eu continuei a acreditar que nada de bom me poderia acontecer...
Os meus olhos brilhavam, vi uma lágrima sulcar-lhe o rosto, sorriu-me.
- Depois apareceu o meu mais que tudo.
- O...?
- Sim, o teu futuro primo! No início... Foi complicado... Ele era maravilhoso e eu sabia que não havia nada de bom que eu pudesse trazer... Não tinha nada de bom, não trazia nada de bom comigo... E ele tentava, insistia e voltava a tentar... Demorou quatro meses para me convencer, para me fazer duvidar das minhas certezas...
Abracei-a com todas as forças...
- Quatro meses? Não me importo de esperar uma eternidade... Para fazê-la acreditar...
- Em quê?
- Tens a noite toda? - rimos - Só mais uma coisa
- Diz...
- Uma pergunta que deve ser simples: És feliz?
- Muito!
A energia, a prontidão, o brilho no olhar com que disse isso... Não deixou dúvidas..."
Mais uma vez a conversa foi mais ou menos assim... aliás, as conversas! A uma agradeço por me ter dado o "outro lado" e me ter dito para perseverar, a outra agradeço a espontaneidade, o brilho no olhar, o mostrar-me que há Felicidade mesmo quando as coisas não correm tão bem quanto quereriamos...Obrigado às primas mais maravilhosas que uma pessoa pode ter...
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