No entanto preciso deste espaço... e como preciso dele voltei...
Preciso dele porque sou maior do que MIM, preciso dele porque tenho de ter um sítio para onde desviar a corrente...
è em momentos como este
de fria e dura auto-reclusão
que, verdadeiramente me observo
e busco de viver a razão
É em momentos como este,
Sozinho no meio da multidão,
que apercebo a realidade
no fundo, tão grande quanto a imaginação
E é em momentos como estes
que me abandono ao desespero
imagino tanto, sou tão pequeno...
não sei se parta, nem o que espero
Resto então, perdido do mundo
mutável, em constante convulsão,
atravessando mares de águas turvas
navegando rumo à perdição
A vida passa e a morte arrasta
tudo em sua direcção...
mas nada me pode salvar do que sinto
nada (nem tu!), trará a salvação...
Sem comentários:
Enviar um comentário